Hoje o post é bem especial, teremos nossa primeira entrevista do blog com a autora parceira Helena Leen.
Recentemente a autora publicou o livro O Diário de Afrodite, primeiro livro de uma trilogia e conheceremos um pouco mais sobre ela e sua obra.
Quando você decidiu que queria ser escritora?
Eu já nasci escritora, criava minhas histórias na imaginação. só precisava conhecer as letras e tão logo isso aconteceu (fui alfabetizada aos 3 anos) já não parei mais de escrever.
O que te levou a escrever?
Sempre tive essa necessidade de criar histórias para camuflar minha realidade, era como se eu precisasse viver outras vidas além da minha.
O que te inspira?
Meus sonhos, meus desejos, a vida me inspira. Gosto de reviver coisas legais e modificar fatos não tão legais, além de inventar histórias que dificilmente eu viveria na minha realidade. Isso me inspira.
Há algum escritor em quem se inspira?
Ao longo da vida foram muitos, meu primeiro escritor preferido foi Monteiro Lobato, depois, ainda menina, conheci os livros de Jorge Amado e Machado de Assis, era muito fácil para mim, meus pais eram leitores apaixonados e eu encontrava os grandes clássicos ali mesmo na modesta sala de casa. No começo da adolescência comecei a ler Paulo Coelho e Moacyr Scliar, que foi um dos meus escritores preferidos, mas atualmente minha escritora preferida é Colleen Houck, autora da Saga do Tigre, que é sem dúvida o meu xodó, minha leitura preferida junto à Saga crepúsculo e Harry Potter.
Como surgiu a ideia de O Diário de Afrodite?
Sempre escrevi em diários, imaginei uma menina que fizesse o mesmo e surgiu Afrodite. Ao longo dos anos essa história se modificou bastante, Afrodite amadureceu comigo e me representa muito.
Sobre sua personagem, como foi a criação? Você se identifica com ela?
Afrodite tem muito de mim, de todas as minhas fases e tem muito da Bia (Beatriz Lopes) que é coautora do livro. Aliás eu costumo dizer que Afrodite representa todas as mulheres que em algum momento da vida se descobriu como mulher ou até mesmo ficou dividida entre o que era e o que achava que deveria ser.
E quando decidiu escrever sobre personagens gordinhas?
Mesmo sem ter essa intenção eu sempre me espelhava nas minhas experiências e nos meus desejos mais profundos. Eu passei boa parte da vida tentando ser aceita, chegou um momento que eu percebi que essa aceitação não viria e senti ainda mais forte a necessidade de criar minhas próprias aventuras, se não na realidade pelo menos através dos meus personagens. E olha que coisa incrível, quando parei de tentar ser aceita um mundo de oportunidades me abraçou. Meus personagens e minhas histórias me ajudaram a não me ver como vítima, mostrou meu valor e consequentemente mostrou aos outros também.
Qual foi a sensação de ter sua história publicada?
Sensação de dever cumprido.
Se fosse pra você definir esse livro em poucas palavras, como definiria?
Despertar, acolhimento, diversidade, leveza e fantasia.
Sua família e amigos te apoiaram, sugeriram ideias?
Eu perdi meu pai e minha mãe muito cedo, mas eles eram aquele tipo de pais que apoiavam tudo o que eu fazia, foram meus maiores fãs e me orgulho em saber que fiz a lição de casa certinha e com certeza eles sentem orgulho de mim lá de cima. Minha filha, embora me inspire, ainda é muito pequena para me incentivar, apoiar, mas perceber que ela se espelha em mim e já escreve me faz querer ir em frente cada vez mais.
Para quem quiser saber mais:
Blog Helena Leen
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Instagram O Diário de Afrodite
Adquira o Diário de Afrodite aqui
Espero que tenham gostado da entrevista tanto quanto eu.
Beijinhoss.
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