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Uma carta para a infância
Querida infância
Porque passastes tão rápido?
Lembro-me de ti com saudade e com um sorriso no rosto ao
pensar em todas as brincadeiras, todos os fins de tarde a brincar, todos os
momentos divertidos passados com as pessoas que amo...
Como gostaria de voltar a ti, para o tempo em que amar era
fácil e tudo era mágico, bonito. Como gostaria de resgatar aquela inocência,
aquela felicidade espontânea de criança.
Porque não me disseste para aproveitar mais, para não ter
pressa em crescer? Porque não me avisaste para aproveitar o tempo que eu tinha
e porque foste sem se despedir, sem aviso? Simplesmente partiu e passei a ver um mundo
muito diferente, que não era colorido ou tão bonito, onde a maldade que não
enxergava até então, me alcançou.
Queria ter brincado
mais, aproveitado mais, passado mais horas subindo em árvores e comendo fruta
do pé, queria ter abraçado mais a minha família, ter caminhado mais e ficado
mais tempo ouvindo histórias ao redor do fogão a lenha, mas tu passaste e o que
fica são apenas saudades.
Saudades de um tempo lindo e feliz que ficou para trás, saudade
daquela criança que não enxergava maldade nas pessoas e que transformava tudo
ao seu redor em algo bom... e apesar de ter partido subitamente e de ter
deixado essa grande saudade, agradeço-te, por essa saudade doce e por cada memória
e sorriso que me proporcionaste.
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