Autor (a): Richard Matheson
Editora: Aleph
Número de páginas: 384
Sinopse:
"Uma impiedosa praga assola o mundo, transformando cada homem, mulher e criança do planeta em algo digno dos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, Robert Neville pode ser o último homem na Terra. Ele passa seus dias em busca de comida e suprimentos, lutando para manter-se vivo (e são). Mas os infectados espreitam pelas sombras, observando até o menor de seus movimentos, à espera de qualquer passo em falso... Eu sou a lenda, é considerado um dos maiores clássicos do horror e da ficção científica, tendo sido adaptado para o cinema três vezes."
"O mundo ficou louco, pensou. Os mortos andam por aí e eu acho isso normal."
Robert
Neville é o último homem na Terra após uma epidemia contaminar a humanidade com
um germe que transforma as pessoas em criaturas noturnas sedentas de sangue,
que posteriormente o personagem nomeia 'vampiris'. Robert perdeu a mulher
e a filha para a praga e continua morando em sua casa, que é movida a um
gerador e cercada de alho. Todas as noites seu antigo vizinho o convida
para sair e as vampiras se insinuam para que ele as deixe entrar na casa.
Mas não se engane, esse não é um livro sobre vampiros, ele é um livro sobre
solidão. Neville passa seus dias fortificando a casa, pesquisando sobre o
germe, tentando sobreviver e principalmente manter a sanidade.
O livro mostra os anseios de Robert, seu refugio no álcool, sua tentativa
desesperada de conquistar e cuidar de um cachorro vira lata e posteriormente de
uma mulher misteriosa chamada Ruth, que pode ou não ser imune ao germe.
Publicado originalmente em 1954, o livro é poético e nos transporta para o
mundo do personagem, nos fazendo sentir na pele que o mais assustador não é
estar rodeado de vampiros, mas estar sozinho.
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