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Resenha: O Jardim Secreto ♥ Frances Hodgson Burnett

23 agosto 2017


Foto: Divulgação/O Jardim Secreto
tulo: O Jardim Secreto
Autor: Frances Hodgson Burnett
Editora: Penguin Companhia
Páginas:344
Avaliação:★★

"Se você olhar bem, verá que o mundo todo é um jardim"

   O Jardim Secreto se tornou um dos meus livros infantis favoritos. Leve e simples fala de amor e amizade de uma forma pura e inocente. É um livro meigo e mágico.

   Publicado em 1911, O Jardim Secreto é a obra mais importante da autora inglesa Frances Hodgson Burnett, contando a história de Mary Lennox, uma garotinha mimada e extremamente irritante que vive na Índia, onde os pais a ignoram e os criados fazem todas as suas vontades.

   Após um surto de cólera, Mary é a única da casa a sobreviver e órfã, precisa ir para a Inglaterra morar com o tio Archibald Craven, que ela nunca viu na vida, em uma mansão isolada em Yorkshire.

   A casa é cercada por jardins e pântanos, o tio é ausente e a menina é deixada praticamente sozinha, ela não sabe o que é brincar, o que é ser criança e passa seus dias passeando pelos jardins, onde conhece o jardineiro Ben e o prisco, um passarinho esperto que passa a acompanhar Mary.

   A mansão também é cheia de segredos e mistérios, incluindo um jardim escondido pelo tio após a morte da esposa amada. Muito curiosa, empenhada em descobrir o que há por detrás dos muros e ajudada pelo prisco que desenterra a chave e lhe mostra uma porta escondida, Mary descobre o jardim e aos poucos descobre também o que é ser criança, passando a tratar melhor as pessoas.

   Ajudada por Dickon, irmão de Martha e um dos personagens mais cativantes e únicos que já vi, Mary cuida do jardim com empenho ao mesmo tempo que ganha um grande amigo.

"O jardim secreto florescia cada vez mais. Toda manhã revelava novos milagres."

   Durante a noite, a garota escuta choro de criança e saindo para explorar a casa, descobre por trás de uma porta seu primo Colin, um garoto garoto cheio de mimos e que nunca é contrariado. Por estar sempre doente, ele vive deitado na cama, acreditando que vai morrer a qualquer momento ou virar corcunda como o pai. 

   Ele se recusa a sair do quarto, mas fascinado com as histórias que a prima conta sobre o jardim e conhecendo Dickon, ele aceita sair em uma cadeira com eles e a partir desse momento surge uma grande amizade entre os três. Mary é voluntariosa e teimosa, Colin é apático, egoísta e carente e Dickon é alegre, amoroso e extremamente gentil.

   Narrado por um narrador onisciente, o livro possui uma delicada aura de magia e nos mostra a importância de acreditar em si mesmo, de ser positivo e agradável, além de nos ensinar que a Felicidade está na simplicidade.

   É maravilhoso ver a mudança dos personagens. Mary e Colin florescem junto com o jardim, se descobrem e a medida que o jardim se enche de cor enquanto eles trabalham para reconstruí-lo, a vida deles também fica colorida, além disso, o final é muito bonito.

   Com certeza é um livro que levarei no coração e gostaria muito ter tido a oportunidade de lê-lo antes. 


   

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